Hoje vou falar sobre o que você realmente precisa saber sobre pneus se estiver disposto a passar muito tempo na estrada.
Este assunto surgiu numa discussão de bar, onde os amigos me questionaram sobre problemas de pneus nas minhas viagens. Então resolvi falar um pouco da minha experiencia sobre o assunto.
Vou abordar o assunto sobre os pneus no contexto de uma grande viagem de moto.
Imagine que você, meu amigo, esta rodando com sua moto (não importa se é uma Comet ou uma Big Trail e seu pneu traseiro chegou ao fim, mas ainda faltam 3.000 Km para chegar a algum lugar onde você possa resolver o problema. E se você estiver no sul da Argentina ou na Transamazônica (longe de tudo) e, ao passar por uma pedra ou uma peça metálica, se pneu traseiro se rasgar?
O que fazer para evitar situações assim?
Problemas com pneus podem nos deixar parados na estrada, ou até mesmo, nos levar direto ao chão ( e eu não sou chegado a ir para chão rsrsrs). Mas meu amigo, não fique estressado, basta ter algumas atitudes bem simples, como as que eu adotei:
Invista em planejamento (talvez o mais importante), em preparação (isso faz toda a diferença, como vocês podem ver aqui no blog) e alguns cuidados especiais. Com isso, garanto que os riscos serão minimizados.
PLANEJAMENTO DE PNEUS
Primeiro passo é fazer um plano prevendo os pontos nos quais você poderá fazer suas próximas trocas de pneus (se baseando no consume de pneu de sua moto). Este plano deverá contemplar os tipos de terrenos dos próximos trechos e as distâncias entre os pontos nos quais você poderá se reabastecer de pneus. Depois que você tiver esses dados em mãos, você deverá fazer a difícil escolha dos modelos que irá adotar. Já vou te adiantar uma coisa, não há uma solução ideal nesse tipo de escolha, mas sim, soluções de compromisso entre durabilidade e adaptações aos terremos.
Meu ultimo jogo de pneus que testei, foi com Comet 250 andando sempre bem carregada, para ter uma referencia. Vejamos agora diferentes alternativas de modelos da Metzeler que usei e comparando com amigos que usaram em outros modelos de motos:
Agora, tenho a certeza que você deve estar pensando: ´´ esse cara esta falando besteira.....onde já se viu um pneu traseiro durar 40, 50 mil Km``., pois bem, eu lhe explico:
O QUE LEVAR
O que levar para reparo ou troca de pneus?
Leve um mini-compressor, o meu é super compacto não ocupa quase nada de espaço no baú, e é alimentado pela tomada de força que instalei para alimentar o GPS (ou uma bomba manual), espátulas, reparo de pneu (com ou sem câmara) que no meu caso é uma agulha gigante com uma tripa ponta, nem preciso desmontar o pneu.Leve também uma câmara, pois, em uma eventual furo muito grande, rasgo ou até mesmo um amassado da roda, uma câmara pode ser sua salvação.
Boa viagem e até a próxima dica para a estrada
O que fazer para evitar situações assim?
Problemas com pneus podem nos deixar parados na estrada, ou até mesmo, nos levar direto ao chão ( e eu não sou chegado a ir para chão rsrsrs). Mas meu amigo, não fique estressado, basta ter algumas atitudes bem simples, como as que eu adotei:
Invista em planejamento (talvez o mais importante), em preparação (isso faz toda a diferença, como vocês podem ver aqui no blog) e alguns cuidados especiais. Com isso, garanto que os riscos serão minimizados.
PLANEJAMENTO DE PNEUS
Primeiro passo é fazer um plano prevendo os pontos nos quais você poderá fazer suas próximas trocas de pneus (se baseando no consume de pneu de sua moto). Este plano deverá contemplar os tipos de terrenos dos próximos trechos e as distâncias entre os pontos nos quais você poderá se reabastecer de pneus. Depois que você tiver esses dados em mãos, você deverá fazer a difícil escolha dos modelos que irá adotar. Já vou te adiantar uma coisa, não há uma solução ideal nesse tipo de escolha, mas sim, soluções de compromisso entre durabilidade e adaptações aos terremos.
Meu ultimo jogo de pneus que testei, foi com Comet 250 andando sempre bem carregada, para ter uma referencia. Vejamos agora diferentes alternativas de modelos da Metzeler que usei e comparando com amigos que usaram em outros modelos de motos:
- Tourance Next: é excelente no alfalto, mas não foi feito sequer para um of-road leve, ou melhor levíssimo. Costuma durar aproximadamente na Comet 250 30 a 35 mil Km. Já nas BMW GS 1200 de 8 a 10 mil Km;
- Tourance EXP: excelente no asfalto e em condições de chuva, mas também não se da muito bem no off-road. Sua duração nas Comet´s 250 é de 35 a 40 mil km. Já numa V-Stron 650 de um colega chegou a 12 mil Km.
- Tourance: ele se sai muito bem no asfalto, em terra batida e em pedras soltas, mas não serve para lama ou off-road mais pesado. Agora sua vida útil é o ponto forte. Em minha configuração na Comet 250 de 50 a 55 mil Km. Nas BMW e V-Strom de 15 a 20 mil.
- Karoo 3: surpreendentemente aceitável no asfalto e muito bom no off-road, porém achei que faz muito barulho no asfalto em alta velocidade. Nas Comet´s 250 dura 12 mil Km enquanto nas BM´s e V-Stron não chega a 9 mil Km.
- Karoo2: excelente pneu para um off-road mais pesado, inclusive, anote aí, areia fofa, mas não foi feito para o asfalto. Sua durabilidade é o ponto fraco. Usando na Comet 250 não consegui mais que 9 mil Km andando em terra. Em asfalto cai para uns 6 mil Km. Já nas BM´s e V-Stron não chega a 5 mil Km.
Tourance EXP, excelente na chuva Detalhe do Tourance EXP
Depois de encarar 118 Km de terra |
- A Comet GT 250 é muito mais leve que uma Big Trail e em minha configuração, sempre fico bem abaixo do peso máximo especificado pelo fabricante.
- A Comet GT 250 não tem a potência e o torque das Big Trail
- E cuido, cuido muito dos meus pneus. Porque o meu dia a dia é na estrada, e pequenos cuidados podem diminuir consideravelmente os riscos de um problema e afeta diretamente a durabilidade dos pneus.Verifico diariamente o estado de cada um dos pneus. Procuro por rachaduras, fendas, pregos e qualquer coisa fora do normal. Nunca deixo de verificar a pressão, mantendo a pressão nos valores recomendados pelo fabricante. A experiência vai nos ensinando alguns macetes. Por isso sempre tenho a mão um manômetro manual. Coloco 1 ou 2 libras a mais para as etapas de asfalto, com o objetivo de diminuir o efeito de flexão da carcaça (no site da Metzeler tem um artigo sobre isso, todos deveriam ler) , com isso, aumentar a vida útil dos pneus. Já para obter maior tração, diminuo a pressão em trechos de terra, principalmente areia fofa. (experiencia de fazer trilha no final de semana). Evito as partes sujas das estradas, como os acostamentos. Faço meu planejamento e preparação para poder aproveitar cada dia na estrada sem aborrecimentos. Minha média de problema de pneu a cada 50/60 mil Km para mim é quase nada. Não tem mágica, nem sorte, apenas planejamento e atitudes simples. Seja sincero, quantos motociclistas você já viu regulando pressão quando sai do asfalto para terra ou vice-versa?
O QUE LEVAR
O que levar para reparo ou troca de pneus?
Leve um mini-compressor, o meu é super compacto não ocupa quase nada de espaço no baú, e é alimentado pela tomada de força que instalei para alimentar o GPS (ou uma bomba manual), espátulas, reparo de pneu (com ou sem câmara) que no meu caso é uma agulha gigante com uma tripa ponta, nem preciso desmontar o pneu.Leve também uma câmara, pois, em uma eventual furo muito grande, rasgo ou até mesmo um amassado da roda, uma câmara pode ser sua salvação.
Boa viagem e até a próxima dica para a estrada
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