quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Desafio

Depois do roubo da XRE, comprei uma MT-03 660 2008.



Contraste de Gerações:

MT-03 2017 e
MT-03 2008





Um pulo até o Litoral para não perder o costume

















Visita a Fazenda Engenho
do Século XVIII, para mais
um projeto de Viabilidade






Visita a Perdigão em Ajipi











Usina Porto Ferreira


















Aqui no Pico da Jurema, foram 112 Km
de estrada de terra, mas valeu a pena






 Uma moto muito legal, cheia de torque, divertida, ótima para viagem, muito, mais muito confortável mesmo e como faz curvas. Fiz alguma viagens com ela até um amigo e alguns seguidores do blog me dizerem:

Ah! Ir ao Chile de moto grande e rápida é fácil, quero ver você ir de CG. Afinal  a maioria tem motos pequenas, sonham em fazer uma viagem e tem medo da moto não aguentar ou que não é possível realizar o sonho com elas.

Então, pensando nessas palavras, e relembrando as estrada, vi que é possível sim ir até o Chile, passando pelo Atacama, chegando até o Pacífico em Vinã Del Mar, depois voltar pela Argentina até Buenos Aires, fazer a passagem de balsa para Colonia Sacramento no Uruguai, passando por Montevideo, Punta Del Leste e retornado ao Brasil pelo Chuí.

ACEITEI O DESAFIO.

Primeiro passo achar a moto. Pesquisei e optei em uma CG FAN 160 2018 0 Km. Fui até a concessionaria Honda aqui de Campinas (JAPAUTO)  e depois de muita negociação comprei a moto na cor vermelha e já estou na faze de teste.














Esta é a nova companheira de viagem.
O desafio é chegar no Pacífico, cruzando
a Cordilheira dos Andes  e o Atacama






Vou fazer unas viagens aqui por perto para sentir a moto, ver o que ela é capaz (velocidade de cruzeiro, consumo, etc...).
 Já fui até pocinhos do Rio Verde em MG, fiz a revisão do 1.000 Km


Subindo a serra entre Andradas e Poços de Caldas


Agora vou até Ribeirão e Preto e depois para Sul, fazer a Serra do Rio do Rastro, a Serra da Graciosa, a Serra do Parque Estadual Carlos Botelho e o Rastro da Serpente.....ai sim vamos ficar sabendo que vamos realmente para o Pacífico. Aguardem




terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Enfim a XRE 300

Depois de muita pesquisa, achei melhor mudar um pouco de estilo e optar por uma moto de fácil manutenção e que tenha peças fáceis de ser encontradas por todo território nacional e também pelos países do Mercosul. Então a escolha recaiu sobre a Honda XRE-300. Fácil de encontrar peças, seguro relativamente barato e válido para todo Mercosul.
Comprei uma XRE-300 2013 com 7.800 Km. Primeira providencia, uma revisão completa no Pedrinho da P&S Motos, com troca de óleo e filtro, pneu traseiro (colocado um Metzeler 140/80/18), instalação do bauleto com breaklight, um pinhão de 14 dentes alongando um pouco a relação e manetes com regulagens. Partimos para a estrada com destino a cidade de São José  do Cerrito/SC a 820 Km, sendo um belo batismo para XRE-300, pois teremos estradas duplicadas, pista unica, serras e um trecho de 73 Km de terra para chegar até a estação EMBRATEL.
O consumo da XRE-300 tem uma diferença muito grande com apenas 1.000/rpm, coisa que em nossas Comet's é bem gradual. Se você andar com 5.000/rpm sua velocidade será de 100/102/Km/h, e o consumo (pasmem) 30 Km/l. Se andar a 6.000/rpm você vai andar a 118/120 Km/h e o consumo despenca para 22,5/23 Km/l.
Em matéria de motor, sinto muita a falta de torque nas subidas para manter a velocidade (nas Comet's é só calçar um pouco no acelerador que o motor manter ou até mesmo aumenta a velocidade), sendo obrigado a enrolar todo cabo e trabalhar com um giro maior do motor. Já o cambio é macio com engates precisos e sem ruídos.
Os freios estou me acostumando, a frente afunda bastante nas freadas mais fortes.


Na descida da serra para São José do Cerrito, pegamos muita chuva e neblina, mas o comportamento da XRE-300 sempre honesto, com segurança nas freadas e com retomadas bem controladas.






Fica aqui uma dica para os colegas de viagens.
As paisagens no sul do pais são belíssimas, forçando a andar devagar, fazendo vária paradas para tirar fotos e  ficar assim, simplesmente admirando a paisagem.










Pegando um estradinha de terra para não perder o costume e ir testando a motoca com o novo pneu. Depois, fiz várias viagens com a XRE 300 pelo Brasil, como vocês podem ver nas fotos abaixo. Andei mais 68.000 Km com ela e nunca tive problemas de motor ou cambio.









































































Andei muito com o XRE 300 e nunca tive o tal do problema de cabeçote tão falado. A moto me agradou demais mas o nosso país está aquela merd......... fui assaltado, chegando já perto de casa depois de uma viagem para o litoral e levaram o moto. Graças a Deus estava com o seguro em dia e os malandros só queriam a moto mesmo, pois nem minha carteira levaram.
Ah! um detalhe muito interessante, a seguradora pagou o premio em apenas 20 após o sinistro, com valor cheio da tabela Fipe.